Estas três obras, me foram apresentadas quando ainda estava no ginásio e confesso que, curti muito tê-las descoberto tão cedo em minha vida.
O Cortiço
Autor: Aluísio
Azevedo
Sinopse:
O Cortiço é um livro de romance que marcou o naturalismo no Brasil.
Publicado em 1890 por Aluísio Azevedo é uma obra que descreve a
vida de pessoas que moram em um cortiço no Rio de Janeiro. Foi alvo
de grandes polêmicas, pois foi um dos primeiros livros que retrata a
vida nas favelas do Rio de Janeiro fora dos centros de elite e
burguesia, com todos os problemas políticos, sociais e econômicos
que as favelas do Rio de Janeiro apresentam. O autor descreve neste
livro, as divergências entre a riqueza e pobreza, os portugueses,
burgueses e os negros e mulatos. A maior polêmica envolvida na
publicação deste livro é a retratação de um relacionamento
lésbico, nunca antes contado em nenhum outro tipo de livro ou
crônica. Um dos marcos do livro O Cortiço é a técnica de
zoomorfismo que é a técnica utilizada para descrever os personagens
e compará-los diretamente com os animais e em situações onde as
pessoas são guiadas pelos seus próprios instintos.
O
Seminarista
Autor:
Bernardo Guimarães
Sinopse: O Seminarista
é um romance, publicado em 187, nessa obra dramática, o autor
investe contra o celibato religioso e o autoritarismo das famílias
do século XIX, que impediam o jovem de seguir um caminho escolhido.
Apesar de sua dimensão melodramática sentimental e
filocontrabandista, o romance apresenta uma das mais veementes
críticas ao patriarcalismo em toda a literatura do século XIX. O
livro narra o drama de Eugênio e Margarida que, na infância passada
no sertão mineiro, estabelecem uma amizade que logo vira paixão. O
pai de Eugênio, indiferente aos sentimentos do filho, obriga-o a ir
para um seminário. Dilacerado entre o amor e a religiosidade,
Eugênio segue para o mosteiro. Além disso, o livro também mostra a
ação patriarcal, ou seja, o Sr. Antunes manda e a Sra. Antunes não
pode interferir.
Fernão
Capelo Gaivota
Autor:
Richard
Bach
Sinopse:
O
livro é uma alegoria sobre a importância de se buscar propósitos
mais nobres para a vida. O autor usa uma gaivota como personagem
principal. Um pássaro que, diferente dos outros de sua espécie, não
se preocupa apenas em conseguir comida. Este está preocupado com a
beleza de seu próprio vôo, em aperfeiçoar sua técnica e executar
o mais belo dos vôos. Uma metáfora sobre acreditar nos próprios
sonhos e buscar o que se quer, mesmo quando tudo parece conspirar
contra isso.
Beijo meus amores e até amanhã.
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