O presépio
talvez seja a mais antiga forma de caracterização do Natal.
Sabe-se que
foi São Francisco de Assis, na cidade italiana de Greccio, em 1223,
o primeiro a usar a manjedoura com figuras esculpidas formando um
presépio, tal qual o conhecemos hoje.
A idéia
surgiu enquanto o santo lia, numa de suas longas noites dedicadas à
oração, um trecho de São Lucas que lembrava o nascimento de
Cristo.
Resolveu
então montá-lo em tamanho natural numa gruta de sua cidade.
O que
restou desse presépio encontra-se atualmente na Basílica de Santa
Maria Maior, em Roma.
O
sucesso foi tão grande que o costume de montar presépios, usando
pequenas figuras, se espalhou rapidamente pela Itália e por toda a
Europa.
No
Brasil entrou por iniciativa do frade franciscano Gaspar de Santo
Agostinho.
Os
animais também são símbolos de que todas as criaturas do mundo,
mesmo as mais humildes, reconhecendo e homenageando Cristo como filho
de Deus, são acolhidas por ele.
O
presépio não é apenas um enfeite de natal cristão, mas é a
representação do que aconteceu a séculos atrás para que a
humanidade fosse salva dos seus pecados, por isso que para os
cristãos o presépio é tão importante principalmente sabendo do
real significado que ele tem.
O
presépio pode ser feito de palha, de barro, de plástico em fim do
material que quiser, que o seu significado será sempre o mesmo.
Não
podem faltar no presépio a vaca e a jumenta, se a vaca, produtora
de leite e símbolo da Terra que nutre suas criaturas quase dispensa
apresentações, a jumenta, que para nós é símbolo de ignorância,
em muitas tradições e culturas é vista como animal sagrado.
Por
isso, não é à toa, que no lombo de uma jumenta, Maria grávida
foge com José das perseguições do rei Herodes.
Diz
a lenda que foi a própria Maria que fez a jumenta, exausta da longa
viagem, entrar na gruta e, assim, presenciar o nascimento do menino.
Beijo
meus amores e um maravilhoso fim de semana!
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