Na semana passada
quando falávamos sobre sucos, minha sobrinha perguntou-me: “tem
suco relaxante para tomarmos antes das queridas provas de
vestibular?”
Esta pergunta levou-me ao passado, trazendo muitas recordações tanto de sucesso
quanto de fracassos.
Por isso, resolvi
compartilhar com vocês algumas das experiências pelas quais passei,
do que fazer, do que não fazer.
É fato, que nem sempre
as experiências de uma pessoa, servem para outra, mas do que adiantam
os conhecimentos da vida, se não tivermos com quem compartilhar?
Se não tivermos
parâmetros para nos basear?
No decorrer desta
semana falarei sobre dicas para quem vai prestar os exames de final
de ano, vestibular e concurso público.
Mas antes vou contar
duas coisas para vocês. Como já disse, esta pergunta levou-me ao passado,
fazendo-me lembrar de um fato, e também de uma moça que
conheci na minha adolescência.
Quando eu estava na
sexta série, tive uma professora de matemática, que como ser humano
sempre fora maravilhosa, mas como professora era um Deus nos acuda,
bom pelo menos para mim e metade do colégio.
Eu sempre adorei
matemática e sempre fui muito bem nesta matéria, até que cai com
esta professora , que para mim falava grego.
Estudava, estudava
mas não conseguia entender nada e comecei a tirar nota baixa, mas
não vermelha, mas para mim aquilo era algo inadmissível, ainda mais
por ser a matéria que eu sempre gostei.
Uma vez fiquei tão nervosa,
com medo de continuar tirando nota baixa, que até passei mau, tendo verdadeiro branco, não conseguia lembrar nem
quanto eram dois mais dois.
Foi então que resolvi pedir
ajuda para um amigo de sala, que sempre tirava 10 nas provas dela,
pedi para que ele me explicasse a matéria e voltei a tirar 10.
Onde quero chegar
contando-lhes este fato: Muitas vezes não vamos bem em uma
determinada matéria, não porque somos incapazes, mas muitas vezes,
porque ela não nos foi devidamente apresentada.
Por isso nunca tema em
pedir ajuda, mesmo que você não tenha amizade com a pessoa, e a
veja como um concorrente, ela poderá te ajudar e muito.
Uma vez fui apresentada
à irmã caçula de um amigo formado em odontologia, e de uma família
tradicional mineira, onde todos eram formados na mesma área,
incluindo o pai, menos esta irmã.
Quando chegou a vez
dela prestar o vestibular para odontologia ela foi reprovada,
tornando-se frustrada, até que umas amigas à convidaram para
prestar vestibular no curso de medicina.
- “ Imagina eu não
passei pra odonto, quem dirá pra medicina!”
Por insistência das
amigas e até por farra ela acabou aceitou e foi prestar o tão
concorrido vestibular de medicina da Universidade Federal de Belo
Horizonte.
Pois é meus caros,
quando fomos apresentadas, esta moça já estava no quarto ano de
medicina!
Porque conto-lhes
isto: Muitas vezes não
passamos nas provas, não porque estudamos pouco, ou não sabemos a
matéria, mas porque nosso sistema nervoso nos impede de atingirmos o
objetivo final.
Temos
medo de frustrarmos nossos pais, de fracassar, ou quem sabe, não é
seu destino fazer aquele determinado curso.
Esta
música da década de 80, mostra que prestar vestibular sempre foi ,
é , e será, um estresse para muita gente.
Beijos
meus amores e até amanhã.
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