A 22ª edição da
Bienal Internacional do Livro, trás homenagens pelos 90 anos da
Semana de Arte Moderna e os centenários dos escritores Jorge Amado
e Nelson Rodrigues.
Para compreendermos
melhor estas homenagens vou falar a partir de hoje um pouco sobre
cada um deles.
Começando pela Semana
de Arte Moderna de 1922, também conhecida como Semana de 22.
Movimento que ocorreu em São Paulo nos dias 11 a 18 de fevereiro de 1922, No
Teatro Municipal da cidade.
Para cada dia da semana
foi dedicado um tema: pintura, escultura, poesia, literatura e
música.
O movimento que contou
com o apoio do presidente Washington Luís, representou uma
verdadeira renovação de linguagem, na busca de experimentação, na
liberdade criadora, da ruptura com o passado, saindo da vanguarda
rumo ao modernismo.
Grandes nomes
participaram da semana entre eles estão: Mário de Andrade, Oswald
de Andrade, Víctor Brecheret, Plínio Salgado, Anita Malfatti,
Heitor Villa-Lobos, Tácito de Almeida, Di Cavalcante, entre outros
Embora
tenha sido alvo de muitas críticas, a Semana de Arte Moderna só foi adquirir
sua real importância ao inserir suas ideias ao longo do tempo.
O movimento
modernista continuou a expandir-se por divulgações através da Revista
Antropofágica e da Revista Klaxon, e também pelos seguintes movimentos:
Movimento Pau-Brasil, Grupo da Anta, Verde-Amarelismo e pelo Movimento Antropofágico.
Curiosidades
sobre a Semana de Arte Moderna
Durante a leitura do poema "Os Sapos", de Manuel Bandeira (leitura
feita por Ronald de Carvalho) , o público
presente no Teatro Municipal fez coro e atrapalhou a leitura, mostrando desta
forma a desaprovação.
No dia 17 de fevereiro, Villa-Lobos fez uma apresentação musical.
Entrou no
palco calçando num pé um sapato e em outro um chinelo.
O público vaiou, pois
considerou a atitude futurista e desrespeitosa. Depois, foi esclarecido que
Villa-Lobos entrou desta forma, pois estava com um calo no pé.
Beijos meus amores e até amanhã
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